sábado, julio 26, 2008

Ilha de Cuba, para onde vai?


Ilha de Cuba, para onde vai?

Sergio Fausto

Em 26 de julho de 1953 ocorreu o ataque ao quartel de La Moncada, em Santiago de Cuba, episódio que, na narrativa revolucionária, marca o início do processo que levou ao triunfo de Fidel e seus liderados em janeiro de 1959.

Passados 55 anos, Cuba encontra-se em reforma do modelo de organização econômica e social cujos traços fundamentais se definiram já no começo da década de 1960. Naqueles anos, a revolução vitoriosa enveredou definitivamente pelo caminho ou descaminho do socialismo, com a estatização praticamente completa da propriedade e dos meios de produção e o estabelecimento de um sistema de planejamento e controle da economia totalmente centralizado.

Dois conjuntos de perguntas resumem as muitas dúvidas sobre a evolução futura das reformas em andamento em Cuba. O primeiro diz respeito à amplitude e velocidade que poderão assumir as reformas econômicas e se elas desembocarão, mais cedo ou mais tarde, na transição para uma economia de mercado na ilha. O segundo se refere a se e quando serão adotadas reformas políticas e, nessa eventualidade, se haverá uma transição para a democracia em Cuba.

Em meio a tantas incertezas, uma coisa parece certa: as reformas iniciadas - parciais, sem dúvida, mas todas elas apontando inequivocamente na direção de mais liberdade econômica de mercado e menos centralização estatal - não deverão ter o mesmo destino das que, deflagradas em 1991, foram interrompidas ou revertidas cinco anos depois. A razão é que a "nova" liderança cubana, ao que tudo indica, está convencida de que ou muda a organização da economia e da sociedade ou perderá o controle político da ilha em não muito tempo.

Trata-se de um reconhecimento tácito de que o socialismo em Cuba é insustentável sem a ajuda externa que lhe proporcionava o mundo soviético, até o final dos anos 80. De fato, boa parte dos indicadores econômicos e sociais cubanos não se recuperou das perdas sofridas após o colapso da União Soviética, a despeito dos últimos três anos de alto crescimento, puxado pela elevação das cotações internacionais do açúcar e do níquel e facilitado pelas importações especiais de petróleo venezuelano. A velha doutrina socialista tem apelo cada vez menor entre os mais jovens, que não viveram o período revolucionário e não vêem as suas expectativas atendidas por uma economia débil e um sistema público de serviços sociais em decadência. O próprio governo passou a reconhecer os problemas: cerca de 50% dos professores do ensino fundamental são profissionais improvisados, sem as necessárias qualificações, para substituir os professores que deixaram a carreira, alguns o próprio país, em busca de melhor remuneração.

O saldo das reformas truncadas da primeira metade dos anos 90 é relativamente negativo: se, por um lado, desafogou a vida de alguns e melhorou as condições de oferta de alguns bens, por outro, criou novas desigualdades na sociedade e na economia cubanas e ampliou a informalidade, por onde penetram o crime e a delinqüência. Além das dificuldades de uma marcha à ré, o momento é oportuno para avançar com as reformas econômicas. Existe abundância de capitais no mundo, em que pese a crise recente. Há interesses palpáveis de grupos europeus, sobretudo espanhóis, de investir na ilha, principalmente no setor de turismo. As perspectivas de desenvolvimento do etanol abrem novos horizontes para a estagnada lavoura açucareira e as possibilidades de exploração de novas reservas de petróleo no Golfo do México, em parceria com empresas estrangeiras, parecem promissoras.

A eventual eleição de Barack Obama nos EUA poderá representar um alento adicional, com a suspensão prometida das restrições a viagens e remessas de dinheiro de cidadãos americanos e cubano-americanos para Cuba. A estratégia do governo da ilha é clara: melhorar a situação econômica com reformas graduais visando, principalmente, a atração de investimentos diretos estrangeiros, sem abrir mão do poder político. Isso não elimina a possibilidade de relaxamento das restrições às liberdades civis e políticas hoje existentes, inclusive com a libertação de prisioneiros políticos, na medida em que facilitem concessões econômicas externas, mas não coloca de imediato sobre a mesa a carta da transição democrática e da alternância no poder. No curto e médio prazos, a estratégia do governo conta com boas chances de sucesso.

A prazo mais longo, as pressões por uma real democratização devem prevalecer. O relaxamento do regime político reduzirá o medo. A eventual melhoria da situação econômica diminuirá a energia gasta com a obtenção mesmo das coisas mais comezinhas. A ampliação do número de "produtores autônomos" reforçará os interesses em favor de uma economia de mercado com regras claras. A intensificação dos contatos com o exterior, sem a necessidade de abandonar o país, fortalecerá as expectativas de que "um outro mundo é possível".

Como toda transição, os setores mais duros do regime vão resistir. Eles se concentram nos aparatos de segurança e nas empresas estatais, hoje não raro chefiadas por militares. A violência do processo dependerá, em parte, da atitude da "comunidade internacional", a começar pelos EUA. O Brasil tem um papel a desempenhar nesse processo. Faz bem quando a Petrobrás se apresenta para investimentos em parceria. Faz mal quando se cala diante das violações do regime cubano aos direitos humanos. Pior ainda, quando colabora com elas, como no caso recente dos boxeadores. Pela significação política que tem, o assunto é maior que o tamanho da ilha. E o Brasil precisa ter uma política à altura, que não sacrifique, como a atual, a defesa internacional dos direitos humanos, princípio da nossa Constituição, em nome de mal disfarçadas simpatias ideológicas e puro e simples pragmatismo econômico.

Aprenda Esperanto: el idioma universal


Ud. puede aprender fácilmente el Esperanto porque su gramática sólo tiene 16 reglas y además se lee como se escribe. Es una lengua artificial que inventó L. L. Zamenhof en 1887. 

Si se encuentra con un esperantista le puede decir:
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Pero también pueden ver TV en esperanto con este enlace:

ISLA DE MALLORCA: EL REY y CHÄVEZ


MARIONA CERDÓ | MARISA CRUZ

PALMA DE MALLORCA.- El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, cambió el "¿por qué no te callas?" por un menos tenso "¿por qué no vamos a la playa?", tras ser recibido por el Rey Don Juan Carlos en Palma de Mallorca. Fue la anécdota simpática del encuentro entre Chávez y el monarca español en la residencia de verano de la Familia Real, el Palacio de Marivent.

El Rey esperó al mandatario venezolano al pie de la escalera y cuando se encontró con Chávez ambos se dieron un cordial abrazo, durante el que Chávez espetó al Rey: "¿Por qué no vamos a la playa?". La sugerencia provocó las risas del monarca en un ambiente distendido.

Chávez, dirigiéndose al Rey, le destacó que Baleares "parece el Caribe", por el fuerte calor que asola las islas, y añadió "sentirse como si estuviera en Cuba, Jamaica o Margarita". Era el primer encuentro entre ambos tras el incidente de la Cumbre Iberoamericana de Santiago de Chile

Con un retraso de casi una hora, el apretón de manos del Rey y del presidente venezolano desea simbolizar la normalización de las relaciones entre los dos países tras la tensión que produjo el incidente de Chile.

El mandatario bolivariano acudió al Palacio de Marivent sobre las 11.25 horas, a pesar de que la llegada estaba prevista a las 10.30 horas. El recibimiento se prolongó durante cuatro minutos, en un ambiente relajado en el que el Rey agradeció a Chávez su desplazamiento a Mallorca, mientras que el presidente venezolano comentó el calor que hacía en la isla. "Parece que estamos en Cuba, Jamaica o Margarita", dijo el mandatario venezolano.

Chávez iba acompañado por el Ministro de Energía y Petróleo del Gobierno de Venezuela, Rafael Ramírez, y el embajador de Venezuela en España, Alfredo Toro, mientras que por la parte española, le acompañó el ministro de Asuntos Exteriores, Miquel Ángel Moratinos, y el embajador de España en Caracas, Dámaso de Lario.

El presidente de Venezuela abandonó a las 12.28 horas el Palacio de Marivent tras reunirse durante un hora con el Rey. Era el tiempo previsto —una hora—, a pesar de que el mandatario venezolano ha llegado con casi 60 minutos de retraso.

A las puertas de Marivent esperaba una decena de personas pertenecientes a organizaciones de apoyo a la revolución bolivariana, tanto de nacionalidad venezolana como española. Los concentrados han gritado "presidente, presidente", con la intención de que Chávez se parara, pero éste se ha limitado a saludarles con la mano desde el coche.

La comitiva que acompaña a Chávez se ha trasladado después al aeropuerto de Palma de Mallorca para volar a Madrid, donde el líder latinoamericano se ha reunido en La Moncloa con el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero.

Al término de su visita, en una entrevista con TVE, el presidente de Venezuela afirmó que "el Rey y yo, Juan Carlos y yo, siempre hemos sido buenos amigos, siempre, todos estos diez años que llevamos compartiendo funciones de jefe de Estado".

Explicó que desde la primera vez que vino a España cuando era todavía presidente electo de Venezuela, "comenzó una franca amistad".

Sobre el encuentro con el Rey dijo que "fue maravilloso, de chistes, de bromas, de recuerdos, de planes para el futuro. Hablamos de temas muy importantes, el tema energético, el de la Directiva de retorno y las inquietudes que ha causado en América Latina, el tema del bicentenario".

Explicó que el monarca le regaló una camiseta con la famosa frase "¿Por qué no te callas?".

"El Rey es un señor muy travieso, hace travesuras, y entonces me dijo te voy a hacer un regalo", y explicó que "me lo había guardado desde hace meses", contó Chávez, que dijo que se comprometió a no revelar quién había regalado previamente la camiseta al Monarca.

También se mostró convencido de que a partir de ahora las relaciones con España, superado el desencuentro de Chile, van a tener "aún con más vigor".

España es la última escala de una gira europea que ha llevado a Chávez a Rusia, Bielorrusia y Portugal, donde ha anunciado importantes acuerdos armamentísticos y económicos.

viernes, julio 25, 2008

EL DOCUMENTO DE FEDECAMARAS


PRESENTACION

Las crisis económicas y políticas han sido en la historia de la humanidad fenómenos recurrentes en todos los países. A pesar del sufrimiento que ocasionan y de los costos que representan, son procesos de aprendizaje que han creado oportunidades para estimular la creatividad, la iniciativa privada y el ingenio humano, provocando así cambios que a la larga han sumado para alcanzar el bienestar de los pueblos. Las crisis, por duras que sean, forman parte del proceso de aprendizaje de los hombres, de las sociedades, de su avance cultural y económico.

Por ello es necesario destacar ante el país, la importancia de no normalizar la crisis, de no aceptarla como algo más de nuestra vida interior, de identificarla en toda su dimensión y de volver a explicar sus orígenes, causas mediatas e inmediatas y de caracterizarla como un fenómeno combatible, evitable y superable.

FEDECAMARAS, como Institución Emblemática del Pueblo Venezolano, asume la responsabilidad de buscar entendimientos y abrir el diálogo en toda la sociedad para encontrar soluciones reales a la actual situación, convocando la inclusión de Gobiernos Municipales, de Gobiernos Estadales y del Gobierno Nacional, a identificar las coincidencias necesarias que permitan desarrollar un Programa Económico y Social compartido para la prosperidad.

LA COYUNTURA ECONÓMICA DEL 2008.

La actual coyuntura económica revela al país y especialmente al Gobierno, las consecuencias de una indisciplina fiscal y de un manejo errático de la política monetaria, de manera particular cuando adicionalmente a estas consecuencias, se agrega un incremento mundial de los precios de la energía, de las materias primas en general, y especialmente de los alimentos. Cuando la inflación crece y la actividad económica declina, tenemos pérdida de empleos y reducción del poder adquisitivo de la población.

Los niveles de pobreza no han sido superados. Se ha creado una visión equivocada de prosperidad con subsidios directos e indirectos, a través de programas coyunturales de distribución de dinero que no atacan el problema en su causa y no generan empleo formal estable, bien remunerado y sostenible en el largo plazo.

Un agravante de la situación actual es que a pesar de una aparente abundancia, el País no ha podido disfrutar una mejor calidad de vida, debido al alarmante aumento de la inseguridad personal, el deterioro de los servicios públicos, especialmente en salud y educación. El sector Empresarial le exige al Poder Ejecutivo Nacional y al Poder Legislativo, apego a las disposiciones constitucionales en materia de “DESCENTRALIZACION Y FEDERALISMO” contenidas en nuestra Carta Magna, de manera clara y contundente, y que han sido vulneradas por decretos, reglamentos, disposiciones y leyes que solamente está llevando a construir un Estado completamente CENTRALIZADO que ahoga y frustra el desarrollo regional y la libre empresa, lo que se traduce en poca o ninguna inversión privada, que es la única vía de generar bienestar social que incluya a los sectores más desposeídos de nuestro país. Al mismo tiempo, exhortamos a la Sala Constitucional del Tribunal Supremo de Justicia para que actué en resguardo de la constitucionalidad y desaplique toda disposición que contravenga a nuestra Constitución en materia de descentralización y federalismo.

LA ESTABILIDAD Y EL CRECIMIENTO DE LA ECONOMÍA. En busca del equilibrio.

Los empresarios entendemos que la senda del desarrollo se logra con un crecimiento sostenido sin inflación. Esto generaría ahorro y por consiguiente inversión para seguir creciendo. Para lograrlo se requiere “respetar las reglas exitosas del juego de la economía”, fortalecer al Sector Productivo Nacional, garantizar seguridad jurídica de bienes y personas y crear un marco de confianza sólido en nuestra Democracia, respetando como elemento fundamental la propiedad privada y propiciando al mismo tiempo la inversión nacional y extranjera, incrementando así la generación de empleos.

Estabilidad macroeconómica

Una condición necesaria, aunque nunca suficiente, para desarrollar una economía próspera es la estabilidad en las variables macroeconómicas, es decir, de aquellos marcadores que regulan el funcionamiento global de la economía y definen el entorno de las empresas y de las actividades económicas en general.

Para lograr la estabilidad macroeconómica, es necesario que concurran varias condiciones, entre las que destacamos:

Sostenibilidad fiscal

El principal componente estabilizador es, sin duda, el mantenimiento de estrictas reglas de disciplina que conduzcan a la sostenibilidad fiscal, entendida esta como un sistema de normas que garantizan un verdadero equilibrio fiscal. Esto significa que los endeudamientos y déficits del presente no se realicen a expensas de las próximas generaciones.

Estabilidad monetaria

La estabilidad monetaria es imprescindible para crear un buen ambiente para la inversión, en particular porque garantiza estabilidad en las tasas de interés y permite el desarrollo del ahorro interno justamente remunerado y de un buen funcionamiento de los mercados financieros.

Las Inversiones del progreso

Sin estabilidad económica y paz social, no se pueden crear condiciones favorables para atraer las inversiones necesarias que demanda el reto de crecimiento y no hay posibilidades para inversiones en planta , equipos, obras civiles, vías de comunicaciones, infraestructura física, hospitales, centros educativos, espacios para la recreación, puertos, aeropuertos, tecnología y una larga lista de aspiraciones nacionales en materia educativa, de salud, empleo, cultura, esparcimiento, tecnología, salario y calidad de vida.

Plan de Prosperidad y lucha contra la Pobreza

Dada la volatilidad de nuestra economía de los últimos 35 años y sus crisis económicas recurrentes, la fragmentación social y política y el empobrecimiento general de la sociedad, clave tener un plan coherente con acciones inmediatas de corto y mediano plazo, descentralizadas en cada uno de los municipios y estados para reducir en forma sustancial el número de familias en situación de pobreza. Ello mejoraría en forma importante la gobernabilidad, lo cual es un requisito para poder enrumbar la economía hacia un crecimiento sostenido.

Política petrolera

La empresa Estatal venezolana no está en capacidad por sí sola de realizar las inversiones necesarias para la expansión requerida. La solución puede tener distintas formas y modalidades. Insistimos que tanto desde el punto de vista económico como social es importante garantizar la participación de la población y de los empresarios en el desarrollo de la industria.

En busca de la competitividad

El país debe orientar su producción hacia aquellas actividades que posean ventajas comparativas y competitivas, sin descuidar aquellas que por razones estratégicas deban ser igualmente atendidas, lo que deriva de la aceptación de este criterio es que el aprovechamiento o la formación de aquellas ventajas tienen que realizarse sobre la base de factores competitivos reales, quiere decir, no artificiosos como el uso de la moneda o más ventajas fiscales. Somos los empresarios los llamados a identificar las mejores oportunidades y es responsabilidad del Estado que estas iniciativas se transformen en bienestar para todos.

IMPORTANCIA Y ROL DE LA ECONOMÍA PRIVADA

Las mejoras en el bienestar de la población han sido paralelas al desarrollo de la actividad productiva privada en sus distintas facetas, siendo por ello particularmente importante en la coyuntura presente reafirmar que sin los aportes del sector empresarial privado es poco lo que el Estado aisladamente puede lograr en términos de crecimiento y bienestar de la población. En este sentido es imprescindible referirnos a la situación institucional.

ACUERDO INSTITUCIONAL

Es indispensable el concurso de todas las instancias institucionales para lograr un real desarrollo nacional. La formulación de leyes y reglamentos consensuados, debatidos en su seno natural, orientados al desentrabamiento burocrático y a la creación de un ambiente que promueva la iniciativa privada, el valor agregado nacional y el desarrollo de nuestros trabajadores y sus familias en una sociedad segura que preserve el ambiente para las actuales y futuras generaciones.

LA CONVOCATORIA NACIONAL

Los empresarios que hacen vida en el país, los dirigentes que participamos en esta Asamblea Nacional de FEDECÁMARAS, hoy, aquí reunidos en Maracaibo que nos ha recibido con tanto entusiasmo, con tanta esperanza, nos sentimos comprometidos a asumir el compromiso de intensificar nuestros esfuerzos en pro del bienestar del país, incluidos todos; hacemos un llamado a colocar el interés nacional por encima de cualquier otro objetivo particular. Por ello es impostergable que el empresariado como un todo tome conciencia cierta que la actual coyuntura debe ser superada sin demora y para ello es imprescindible que se llegue rápidamente a un Gran Consenso Nacional que produzca la participación de las mayorías, hoy angustiadas por el curso de los acontecimientos y que defina el marco de actuación de los factores productivos en función de maximizar los resultados del esfuerzo individual y social que son necesarios para este propósito.

CHAVEZ y el REY DE ESPAÑA


MADRID (AFP) - Las coincidencias sobre una mayor colaboración económica, principalmente en energía, y la constitución de una mesa de debate sobre la Directiva de Retorno entre Europa y América Latina han dejado atrás y sustituido el ¿por qué no te callas? en las relaciones hispano-venezolanas.

"Es muy bueno que se cierren capítulos (como el incidente de Chile con el Rey Juan Carlos I de España, ndlr) y se abran capítulos para trabajar juntos", dijo este viernes el presidente venezolano, Hugo Chávez, en una rueda de prensa en Madrid con el jefe del gobierno español, José Luis Rodríguez Zapatero.

El mandatario venezolano fue recibido este viernes por el monarca español en su palacio de verano, en la isla mediterránea de Mallorca (archipiélago de las Baleares), durante un encuentro "muy placentero", según lo calificó el propio Chávez, quien ha dado por normalizadas las relaciones bilaterales.

El presidente de Venezuela, que invitó a Don Juan Carlos a visitar su país el próximo año, reveló que la reunión tuvo lugar en un ambiente distendido y que el Rey, haciendo gala de su conocido buen humor, le regaló una camiseta con la famosa frase.

El incidente ocurrido en la pasada Cumbre Iberoamericana de Santiago de Chile "quedará como una anécdota para el recuerdo, de la que nos reiremos", añadió, Chávez, quien tras su visita al Rey, viajó a Madrid para reunirse con Zapatero.

El presidente venezolano acudió al encuentro con Zapatero acompañado por su canciller, Nicolás Maduro, y su ministro de energía, Rafael Ramírez, mientras que por parte española acudieron el ministro de Asuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos, la secretaria de Estado para Iberoamérica, Trinidad Jiménez, y el ministro de Industria, Miguel Sebastián.

Zapatero y Chávez hablaron de varios temas, entre los que tuvo un especial espacio la inmigración y la colaboración en materia comercial, principalmente energética.

"Me parece que sería muy bueno hacer como una mesa de trabajo entre Europa, y especialmente España y Portugal, los países más cercanos a nuestra América, Sudamérica" sobre la directiva de Retorno europea, afirmó el mandatario venezolano, quien tuvo el apoyo de Zapatero, convencido de que es la manera de "dar una adecuada explicación" sobre la nueva regla a Latinoamérica.

La Directiva de Retorno europea armoniza las condiciones de expulsión de los inmigrantes ilegales de la UE con periodos de retención de hasta 18 meses a quienes se nieguen a partir por iniciativa propia, además de imponer una prohibición de cinco años de regresar al territorio del bloque.

Su aprobación, el 18 de junio por el Parlamento Europeo, levantó una protesta unánime entre los países latinoamericanos.

"No queremos llegar a ningún tipo de confrontaciones, sino buscar soluciones, eso es lo que nos motiva", afirmó el mandatario venezolano, quien resaltó las posibilidades de cooperación energética con España.

Chávez evocó la posibilidad de lograr un convenio similar al logrado con Portugal por el cual Caracas suministraría petróleo a cambio de "tecnología de procesamiento de alimentos, para la generación de energía alternativas".

Zapatero no dudó en apoyar al presidente venezolano asegurando que "hay campos nuevos de relaciones que pueden ser de interés para los dos países como la energía de la que Venezuela tiene un campo tan importante como es el petróleo y nosotros tenemos una necesidad muy importante".

En este sentido, Chávez, quien apostó por una estabilización del precio del crudo en 100 dólares, habló sobre las posibilidades de explotación de las reservas de la faja del Orinoco por medio de las petroleras Repsol YPF y PDVSA.

Tras su comparecencia, Chávez y Zapatero compartieron un almuerzo, con el que el presidente venezolano ha puesto punto final a su gira europea, que le llevó también a Rusia, Bielorrusia y Portugal.

jueves, julio 24, 2008

LA CRISIS MUNDIAL


Alfredo Toro Hardy, embajador de Venezuela en España, hace hoy un acertado análisis que tomamos de El Universal de Caracas (un periódico conservador, fuertemente crítico con el gobierno de Hugo Chávez).

Alfredo Toro Hardy // La crisis mundial

Los hemisferios Norte y Sur comienzan ya a observarse con fuerte recelo

La coincidencia entre el incremento de la liquidez monetaria y el declive en el precio de las materias primas, en la década de los ochenta, brindó un potente estímulo al despegue exponencial de una economía mundial asentada en bienes intangibles. Es decir, una economía de papel. Los noventa se caracterizaron por el vuelo desenfrenado de esa economía bursátil. Hoy, el mundo vive una de sus mayores crisis financieras, la más grave de los últimos años en Estados Unidos.

Más de una década de crisis financieras recurrentes está conduciendo a un fuerte desencanto con los bienes intangibles. El nuevo Dorado está constituido por las materias primas, las cuales suben aceleradamente de valor gracias al consumo chino. Como era de esperar, los inversores financieros se dirigen hacia ellas a partir de la opacidad y la voracidad especulativa características de su sector.

Desde luego, la convergencia entre reservas en descenso, inestabilidad política entre los productores, aumento acelerado de la demanda y cuellos de botella en la refinación, hacen del mundo del petróleo un escenario ideal para la especulación financiera. No en balde William Engdahl, del "Center for Research on Globalization", afirma que los precios del crudo en estos momentos no responden a ley de la oferta y la demanda, sino a la especulación financiera, la cual es responsable de hasta un 60% de los mismos.

El aumento de los precios del petróleo, de su lado, se ha transformado en un potente estímulo para el desarrollo de los agrocombustibles. Estos responden básicamente a razones ambientalistas, pero el impacto de los altos costos petroleros ha brindado una insospechada viabilidad a este sector. Según Lester Brown, presidente del "Earth Policy Institute", los granos que se requieren para llenar una sola vez con etanol a un tanque de 25 "galones", bastarían para alimentar a una persona a lo largo de todo un año. No en balde los cereales han aumentado su valor en casi un 100% en los últimos doce meses. De acuerdo a un informe aún no publicado del Banco Mundial, dado a conocer por el reputado diario británico The Guardian el pasado 3 de julio, hasta un 75% del precio de los alimentos puede ser achacado los agrocombustibles.

Desde luego, el precio de los alimentos responde también de manera directa a los altos costos del petróleo, en términos de fertilizantes y transporte. Los fertilizantes han subido 150% en los últimos cinco años. Sobre el costo de los alimentos influye igualmente, de manera inmediata, la especulación financiera.

La globalización se ha encargado de hacer que los diversos fenómenos económicos se entrecrucen y retroalimenten de manera inexorable. La mayor parte de las naciones del mundo confrontan recesión o amenaza de recesión más inflación.

En los países desarrollados ello propicia potentes y agresivas barreras frente a la inmigración. En los países en vías de desarrollo da lugar a revueltas e inestabilidad políticas en aumento. Hemisferios Norte y Sur comienzan ya a observarse con fuerte recelo. Se trata, ni más ni menos, de una crisis sistémica de grandes proporciones.

Danzar...Danzar...


Pueden ver el video Danzar que no solamente ofrece una música sincopada sino también varios escenarios de varios países. Vale la pena indagar esto ...

miércoles, julio 23, 2008

Exportaciones Vs. Importacioens


Texto: Johana Villalobos
Diario Panorama del ZULIA

Exportaciones podrían cerrar el 2008 con $ 85 mil millones. Política para sustituir importaciones es a largo plazo.

Las importaciones en el país podrían cerrar el 2008 sobre los 60 mil millones de dólares, saldo que continuaría el crecimiento desmesurado de las compras externas de Venezuela desde hace cuatro años.

Los 11.091 millones de dólares que registrados en el primer trimestre del año, que resultaron superiores a los $ 9.242 millones del mismo período del 2007, confirman la tendencia alcista.

“Las estimaciones fueron hechas por técnicos económicos”, afirmó el segundo vicepresidente de Fedecámaras, Noél Alvarez, quien ratificó la proyección, al tiempo que agregó que las exportaciones, que básicamente son petroleras, también se verán expandidas al final del año, con unos 85 mil millones de dólares a su favor.

Tal incremento de las importaciones equivaldría un alza de 31,9% sobre el saldo del 2007: Unos $ 45.463 millones, según el Banco Central de Venezuela.

Las ventas de petróleo pudieran explicar el incremento importador, explicó el economista, Andrés Santeliz, quien destacó que en la medida que crezcan las exportaciones, deben elevarse las compras externas; de lo contrario el efecto sería mayor inflación.

“Cuando aumentan las ventas petroleras, también entran más divisas al país, el Gobierno al cambiar petrodólares por bolívares, crea base monetaria que contribuye al alza de precios, por exceso de liquidez en la economía. Ésa es una de las razones por las que el Ejecutivo le ha dado salida a las divisas, a través de las importaciones”, dijo.

Desde el punto de vista de la adquisición de bienes de capital o materia prima, las importaciones son aceptadas como un recurso necesario para inyectar dinamismo a la producción local, pero las cifras para el 2007 indican que apenas un 31% ($ 14.104 millones) del total de las importaciones de ese año ($ 45.463 millones) fue dirigido a los insumos.

Ante esta situación, la necesidad de establecer una política de sustitución de importaciones es vital para el economista Alfredo Ascanio, quien aseguró que la gerencia estatal debe hacer un diagnóstico profundo de toda la cadena de comercialización de los productos para avanzar en un plan concensuado entre los privados y el Gobierno.

Pero en el contexto económico actual, en el que la demanda se devoró a la oferta y la producción nacional se muestra incapaz de abastecer al país, las importaciones se hacen más necesarias que nunca, por lo que un plan para sustituirlas se vislumbra a largo plazo para los analistas.

El Presidente en Moscú


MOSCU (AP) - El presidente venezolano Hugo Chávez dijo que la cooperación militar con Rusia continúa y dio a entender que esa nación debería abrir una base en su país, dijeron agencias noticiosas rusas el miércoles.

"Estamos continuando a toda velocidad" con la cooperación militar, dijo Chávez durante una conferencia de prensa la noche del martes, de acuerdo con la agencia noticiosa Interfax.

Agregó que Venezuela se encuentra en medio de reformar los equipos de su ejército y comprando aviones caza rusos Su30, así como partes para un sistema integrado de defensa aérea.

"Rusia continuará enviando los componentes para este sistema" agregó Chávez citado por Interfax.

El mandatario indicó también que Venezuela recibiría con agrado la presencia militar rusa.

"Si a las fuerzas armadas rusas les gustara venir a Venezuela, serían bienvenidas calurosamente", agregó Chávez en la conferencia de prensa, informó Interfax. "Izaremos banderas, tocaremos tambores y cantaremos canciones, porque vendrán nuestros aliados".

Chávez llegó a Rusia para firmar una serie de acuerdos de compra de armas, exploración petrolera y la creación de una institución financiera conjunta.

Cuando un reportero le pidió que estimara los alcances de los acuerdos para la compra de armas, Chávez se negó, dijo Interfax.

"No se preocupe por las cantidades, esa es nuestra tarea", dijo Chávez citado por la agencia.

Venezuela, que gastó 4.000 millones de dólares en armas en otros países entre 2005 y 2007, principalmente en Rusia y China, tiene un presupuesto para la defensa de 2.600 millones de dólares, de acuerdo con el Instituto Internacional de Estudios Estratégicos, con sede en Londres.

Chávez viajó a Bielorrusia el miércoles.

VENEZUELA vs. RUSIA


MOSCU (AP) - El presidente venezolano Hugo Chávez dijo que la cooperación militar con Rusia continúa y dio a entender que esa nación debería abrir una base en su país, dijeron agencias noticiosas rusas el miércoles.

"Estamos continuando a toda velocidad" con la cooperación militar, dijo Chávez durante una conferencia de prensa la noche del martes, de acuerdo con la agencia noticiosa Interfax.

Agregó que Venezuela se encuentra en medio de reformar los equipos de su ejército y comprando aviones caza rusos Su30, así como partes para un sistema integrado de defensa aérea.

"Rusia continuará enviando los componentes para este sistema" agregó Chávez citado por Interfax.

El mandatario indicó también que Venezuela recibiría con agrado la presencia militar rusa.

"Si a las fuerzas armadas rusas les gustara venir a Venezuela, serían bienvenidas calurosamente", agregó Chávez en la conferencia de prensa, informó Interfax. "Izaremos banderas, tocaremos tambores y cantaremos canciones, porque vendrán nuestros aliados".

Chávez llegó a Rusia para firmar una serie de acuerdos de compra de armas, exploración petrolera y la creación de una institución financiera conjunta.

Cuando un reportero le pidió que estimara los alcances de los acuerdos para la compra de armas, Chávez se negó, dijo Interfax.

"No se preocupe por las cantidades, esa es nuestra tarea", dijo Chávez citado por la agencia.

Venezuela, que gastó 4.000 millones de dólares en armas en otros países entre 2005 y 2007, principalmente en Rusia y China, tiene un presupuesto para la defensa de 2.600 millones de dólares, de acuerdo con el Instituto Internacional de Estudios Estratégicos, con sede en Londres.

Chávez viajó a Bielorrusia el miércoles.

TELEVISION ESPAÑOLA


La pueden ver aquí.....

martes, julio 22, 2008

Argentina


Argentina eterniza sua crise

Robert Mur

"Que a história me julgue, peço perdão se estiver enganado, meu voto não é positivo." Com estas palavras, o vice-presidente da Argentina e também presidente do Senado, Julio Cobos, desencadeou a crise institucional mais grave do país desde os acontecimentos de 2001 e a ascensão de Néstor Kirchner como presidente em 2003.

Eram 4h20 da madrugada quando Cobos tomou consciência de que protagonizava um fato histórico. Depois de quase 18 horas de uma sessão maratoniana no Senado, o vice-presidente devia exercer seu voto para desfazer o empate em 36 que acabava de ocorrer. Estavam em jogo nada menos que as polêmicas retenções fiscais móveis, ou direitos à exportação, de grãos que há mais de quatro meses sublevaram o setor agrário, gerando uma crise política e paralisando o país.

Julio Cobos não queria estar em sua própria pele. Votar "sim" equivaleria a se congraçar com o casal Kirchner, depois de ser marginalizado pela Casa Rosada nas últimas semanas por ter adotado uma atitude compreensiva e de diálogo com o setor rural, reunindo-se com líderes agrícolas, políticos de oposição e até com a cúpula da Igreja Católica, que não fala com a presidente Cristina Fernández. Votar "não" significava a tormenta, e ao mesmo tempo honrar suas convicções e seu temperamento moderado.

Ninguém queria estar na pele de Cobos. O presidente do grupo kirchnerista no Senado, Miguel Ángel Pichetto, disse antes de votar: "Não gostaria de estar em seu lugar". Depois da primeira votação, e de constatar o empate, Cobos leu o regulamento e disse que era necessária uma segunda votação antes de emitir seu voto, mas pediu a palavra para pronunciar um discurso emocionado, "com o coração", no qual refletiu uma personalidade de bom homem. Lembrou os momentos mais duros de sua vida, como quando, aos 23 anos, se viu com um fuzil na mão disposto a matar na guerra - que finalmente não eclodiu - contra o Chile pelo controle do canal de Beagle.

Tristonho, Cobos tocava a testa nervoso, agarrava o microfone como para não cair no poço que se abria sob seu lugar. O vice-presidente falava como um cidadão simples, com uma linguagem distante do maquiavelismo político dominante na Argentina, diante do olhar pétreo e inflexível dos senadores dos dois lados.

Cobos acabou pedindo o adiamento da sessão para buscar um consenso e não ter de efetivar a divisão do país. "A cidadania não está esperando que o presidente do Senado desempate, está esperando que daqui saia algo consensual", disse. Pichetto, de olhar gélido, respondeu citando Jesus Cristo: "O que for preciso fazer, que façamos rápido". E Cobos o fez, refletindo em suas palavras e em seu rosto que até o último segundo não sabia o que votar. Terminada a sessão, Pichetto diria: "A história vai julgá-lo mal", sendo a primeira voz a atacar esse herói suicida, que a partir de agora terá de agüentar chicotadas.

Para começar, o jornal governista "Página 12" deu a manchete ontem: "O satânico Dr. No". Os pedidos de demissão proliferaram e ao fechamento desta edição esperava-se um pronunciamento de Cristina Fernández, que viu sua maior derrota política vir daquele que a acompanhou no ano passado na chapa eleitoral.

Julio César Cleto Cobos, 53 anos e ex-governador de Mendoza, é chamado depreciativamente apenas de Cleto nos ambientes jornalísticos e políticos, querendo refletir elipticamente uma pouca inteligência política. Cleto soa como Cláudio, o imperador romano.

Durante a campanha presidencial, Cobos foi utilizado por Kirchner para encenar sua aparente abertura política, como exemplo de consenso em seu projeto plural, a Concertação, uma entente do peronismo kirchnerista com dirigentes da histórica União Cívica Radical (UCR). Cobos é o líder dos chamados "radicais K" e, como tal, sofreu a expulsão de seu partido ao apoiar Fernández.

Há alguns dias Kirchner teve um encontro com intelectuais, um dos quais perguntou ao ex-presidente pela figura de Cobos. Kirchner justificou sua escolha alegando que não se fiava em ninguém de seu próprio partido porque historicamente os vice-presidentes peronistas sempre acabaram traindo o presidente. Antes de votar, Cobos disse: "Não estou traindo ninguém", mas os peronistas já o vêem assim.

Na porta de sua casa, Cobos explicou que dormiu mal, apenas uma hora. "Retomei a bandeira do que as pessoas votaram", disse. Reconheceu suas contradições internas, "que tentei explicar com minha cara", e manifestou que "o que as pessoas querem é viver tranqüilas". O vice-presidente insistiu: "Não penso em renunciar, a crise seria se eu renunciasse. Tenho a legitimidade do povo", esclareceu, enquanto não via a hora de viajar para Mendoza, onde o esperavam seus filhos, "preocupados". "Sou um homem de família", concluiu. Um cidadão.

MOSCU TIME


Vamos a leer que dice MOSCU TIME sobre el viaje de Chávez a Rusia y la compra de Armas. Armas que el país no necesita, pero que si necesita hacer un desarme total.

domingo, julio 20, 2008

LAS MISES QUE GANARON en Vietnam

El BLOG de Cleopatra ....


Interesante el BLOG de CLEOPATRA YALIN ..vale la pena conocerlo... ella vistó mi blog y también dejó su perfil con su excelente diseño... Ella radica hoy en el Estado de TEXAS.

LIVE-VIDEO : MUSICA en Inglés


En seguida y en el enlace de arriba aparece un lugar para ver y oir buena música...

SABER CULTURAL: música, pintura y arte


Es una Hoja WEB que proviene de BRASIL y que nos proporciona imágenes de esculturas, pinturas, además de música...

Independencia de Colombia



Hoy es la Independencia de Colombia y tanto en Bogotá como en Caracas se hacen concentraciones no sólo para celebrar ese importante día sino para reclamarle a la FARC que deje ya las armas y se incorpore a la vida civil de una manera civilizada. En Caracas en la zona que se llama Chacaíto o sea en la Plaza BRION la Embajada de Colombia en Venezuela Fernando Marin está promoviendo varios eventos culturales, festivos y gastronómico y es que en Venezuela viven más de 3 millones de colombianos que comparten con nosotros una vida digna.

En la plaza Brión tambiénse llevará a cabo un concierto en el que participarán las orquestas Billo´s Caracas Boys y Los Melódicos así como el Binomio de Oro de Colombia, entre otras agrupaciones musicales.

El grito de la independencia



Los hechos ocurridos el 20 de julio de 1810 no fueron fortuitos. Hicieron parte de un plan organizado por los criollos en varias reuniones celebradas en el Observatorio Astronómico, cuyo director era Francisco José de Caldas.

La historia nos dice que todo comenzó con un florero. Era viernes - 20 de julio y día de mercado - cuando un criollo fue a pedir prestado un florero. Un acto, en apariencia efímero, desató en un enfrentamiento entre criollos y españoles y culminó en la independencia de Colombia.

Sin embargo, hoy en día es claro que lo que sucedió este día no fue un hecho espontáneo como aquellos que habían caracterizado la vida política colonial. Fue la consecuencia de varias circunstancias que sucedieron en cascada y desembocaron en una gran rebelión del pueblo.

Los criollos tenían razones de fondo, que el 20 de julio se convirtieron en la gota que rebosó la copa. En las juntas realizadas entre 1808 y 1810, a pesar de que los criollos fueron invitados, la representación era mínima: entre 36 peninsulares, había 9 americanos. Esto hizo que los criollos por primera vez pensaran en la posibilidad de acatar un Estado- Nación.

Otro suceso fue el arresto, el 10 de agosto de 1809, del presidente de la audiencia de Quito, el Conde Ruiz de Castilla y sus ministros fueron sustituidos por la junta suprema de gobierno integrada por la elite criolla quiteña. Otra de las causas fueron los motines de Cartagena, del 22 de mayo de 1810 y los del Socorro en el 9 de julio del mismo año.

En consecuencia se creó la junta de notables integrada por autoridades civiles e intelectuales criollos. Los principales personeros de la oligarquía criolla que conformaban la junta eran: José Miguel Pey, Camilo Torres, Acevedo Gómez, Joaquín Camacho, Jorge Tadeo Lozano, Antonio Morales, entre otros.

Comenzaron a realizar reuniones sucesivas en las casas de los integrantes y luego en el observatorio astronómico, cuyo director era Francisco José de Caldas. En estas reuniones empezaron a pensar en la táctica política que consistía en provocar una limitada y transitoria perturbación del orden público y así aprovechar para tomar el poder español.

La junta de notables propuso promover un incidente con los españoles, a fin de crear una situación conflictiva que diera salida al descontento potencial que existía en Santafé contra la audiencia española. Lo importante era conseguir que el Virrey, presionado por la perturbación del orden, constituyera ese mismo día la Junta Suprema de Gobierno, presidida por el señor Amar e integrada por los Regidores del Cabildo de Santafé.

Don Antonio Morales manifestó que el incidente podía provocarse con el comerciante peninsular don José González Llorente y se ofreció "gustoso" a intervenir en el altercado. Los notables criollos aceptaron la propuesta y decidieron ejecutar el proyecto el viernes, 20 de julio, fecha en que la Plaza Mayor estaría colmada de gente de todas las clases sociales, por ser el día habitual de mercado.

Para evitar la sospecha de provocación se convino que Don Luis Rubio fuera el día indicado a la tienda de Llorente a pedirle prestado un florero o cualquier clase de adorno que les sirviera para decorar la mesa del anunciado banquete a Villavicencio. En el caso de una negativa, los hermanos Morales procederían a agredir al español.

A fin de garantizar el éxito del plan, si Llorente entregaba el florero o se negaba de manera cortés, se acordó que don Francisco José de Caldas pasara a la misma hora por frente del almacén de Llorente y le saludara, lo cuál daría oportunidad a Morales para reprenderlo por dirigir la palabra a un "chapetón" enemigo de los americanos y dar así comienzo al incidente.


Llegó el día indicado

Eran las 11 de la mañana y la plaza mayor estaba colmada por una heterogénea concurrencia, compuesta de tratantes y vivanderos, indios de los resguardos de la sabana y gente de todas las clases sociales de la capital.

Poco antes de las doce del día, como estaba previsto, se presentó don Luís de Rubio en el almacén de Llorente y después de hablarle del anunciado banquete a Villavicencio, le pidió prestado el florero para adornar la mesa. Llorente se negó a facilitar el florero, pero su negativa no fue dada en términos despectivos o groseros. Se limitó a explicar diciendo que había prestado la pieza varias veces y ésta se estaba maltratando y por lo tanto, perdiendo su valor.

Entonces intervino Caldas, quien pasó por frente del almacén y saludó a Llorente, lo que permitió a don Antonio Morales, como estaba acordado, tomar la iniciativa y formular duras críticas hacia Llorente. Morales y sus compañeros comenzaron entonces a gritar que el comerciante español había dicho a Rubio malas palabras contra Villavicencio y los americanos, afirmación que Llorente negó categóricamente.

Mientras tanto los principales conjurados se dispersaron por la plaza gritando: ¡Están insultando a los americanos! ¡Queremos Junta! ¡Viva el Cabildo! ¡Abajo el mal gobierno! ¡Mueran los bonapartistas!. La ira se tomó el sentir del pueblo.

Indios, blancos, patricios, plebeyos, ricos y pobres empezaron a romper a pedradas las vidrieras y a forzar las puertas. El Virrey, las autoridades militares y los españoles, contemplaron atónitos ese súbito y violento despertar de un pueblo al que se habían acostumbrado a menospreciar.

Sin embargo, la revolución no tuvo entonces las proyecciones que eran de esperarse porque gran parte de los que intervenían eran indios y habitantes de las poblaciones de la Sabana, que debían regresar a sus pueblos al atardecer. Cosa que indujo a Acevedo Gómez, uno de los jefes de la oligarquía criolla, a reunir a algunos del Cabildo y declararse investido del carácter de "tribuno del pueblo". Construyó la famosa Junta de Gobierno con la cual sustituiría el virreinato.

El episodio ocurrido el 20 de julio sintetizó las contradicciones del imperio español: corona- reinos, criollos-peninsulares y finalmente metrópoli-colonias. La independencia de Nueva Granada y sus proyectos estado nación serían supuestamente el resultado y la solución de estas tensiones.

Una revista literaria Argentina


La revista Argentina literaria que proviene de Catamarca nos cuenta muchos aspectos de la vida cultural de ese lugar.