sábado, julio 12, 2008
La reunión reconciliatoria : Chávez /Uribe
CARACAS (Reuters) - La reunión reconciliatoria del viernes, en la que los presidentes de Venezuela y Colombia prometieron recuperar su cooperación personal tras meses de crisis, probablemente no evitará que puedan revivir la disputa cuando sus situaciones políticas internas así lo demanden.
El presidente Hugo Chávez y su par colombiano, Álvaro Uribe, pusieron fin a meses de acusaciones e insultos personales con un apretón de manos y promesas de impulsar el intercambio comercial y la cooperación política y energética.
Con palabras conciliatorias y promesas de cooperación fronteriza, los gobiernos allanaron esta semana el camino para la tercera reunión que los líderes, antagónicos en sus ideologías, han mantenido en cinco años sólo para limar asperezas.
El corpulento "Comandante", que asegura liderar una revolución socialista, y el enjuto Uribe, un conservador aliado de Estados Unidos, se han acusado periódicamente de desestabilizar la región andina.
"(La cumbre) es un buen teatro, pero no es mucho más que eso. Los dos son como el agua y el aceite, simplemente no se llevan", dijo Riordan Roett, analista de la Johns Hopkins School en Washington.
El colombiano, que logró una popularidad récord en su país tras rescatar 15 rehenes de alto perfil en manos de la guerrilla, aprovechó la reunión para enmendar su imagen regional, tras crear tensiones en marzo con un ataque militar a las FARC en territorio ecuatoriano.
Chávez, quien también trató de mejorar su perfil en la cumbre, se distanció recientemente de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), bastante impopulares dentro y fuera del país, matizando su discurso meses después de dar importantes muestras de apoyo a los rebeldes marxistas.
Pero la cordialidad podría no durar mucho. Con unas elecciones regionales clave en noviembre, Chávez podría renovar las tensiones con su vecino para distraer a la población de los problemas internos, como la inflación y la criminalidad, como ya hiciera en el referéndum constitucional de 2007, que finalmente perdió.
También Uribe podría revivir el resentimiento de los colombianos hacia la simpatía de Chávez con los rebeldes si arrecian las acusaciones de que su Gobierno está implicado con paramilitares de derecha o se renuevan las presiones por un escándalo de soborno ligado a su reelección en el 2006.
Lazos Comerciales
Los líderes aseguraron que fortalecerán los lazos económicos que rondarán los 6.000 millones de dólares (unos 3.800 millones de euros) en el 2008, con saldo muy favorable para el país cafetalero, y que hasta ahora y probablemente en el futuro, estarán por encima de cualquier controversia política.
Meses atrás, la hostilidad se disparó cuando Colombia bombardeó la frontera de Ecuador para matar a un líder guerrillero, lo que provocó que Chávez mandara tanques a las fronteras y llamara "mentiroso" a Uribe, a lo que éste respondió acusando a Caracas de respaldar el terrorismo.
Venezuela compra grandes cantidades de comida y textiles a su vecino, mientras que Colombia depende de los hidrocarburos y vehículos que importa del otro lado de la frontera.
"Como son vecinos tienen que llegar a un acuerdo de convivencia, pero son proyectos (políticos) diferentes y por supuesto va a haber roces", dijo el analista Ricardo Sucre.
Por Brian Ellsworth
Why have millions of Colombians fled home?
Why have millions of Colombians fled home?
More than four decades of conflict have turned Colombia into one of the world's worst humanitarian hotspots, with millions caught up in the crossfire between soldiers, leftist rebels, cocaine smugglers and far-right paramilitary militias.
About 3 million displaced
1)Landmine casualties among worst in the world
2)Centre of world cocaine production
3)Latin America's oldest guerrilla war
Threats, intimidation, assassinations and massacres have forced about 3 million Colombians from their homes in the countryside - the second-highest rate of internally displaced people in the world after Sudan - while more than 40,000 people have been killed since the start of the 1990s.
A hardline conservative government - popular with many people for cutting crime but criticised by human rights activists for taking U.S. money to fund a clumsy crackdown on cocaine production - has persuaded thousands of right-wing paramilitaries to disarm. It has also engaged the second-largest guerrilla movement in talks about peace talks. But the largest rebel group refuses to even come to the table, although it has released some hostages after Venezuelan mediation.
miércoles, julio 09, 2008
Entrevista a Ingrid Betancourt
O jornalista Andrei Netto fala sobre a entrevista com Ingrid Betancourt
Como é voltar à civilização?
Voltar à civilização é muitíssimo mais fácil do que cair na pré-história. O contexto no qual estava era muito difícil. E mentalmente era especialmente difícil, porque estávamos em um sistema militar. Eu sempre tinha dificuldade para cumprir os horários que nos impunham. Nós, mulheres, temos necessidades diferentes - e eu estava entre prisioneiros homens. Então me diziam: "Organizar equipe!" Eu entrava em pânico, porque em cinco minutos todos os meus companheiros estavam prontos. Eu, em cinco minutos, estava pensando: "Onde vou guardar isso? Como vou fazer com minha toalha molhada?" Isso provocava maus-tratos e ameaças por parte dos guardas.
Como está sendo a adaptação às novidades tecnológicas?
Há muita coisas novas e elas espantam. Há alguns anos eu era muito ágil na internet. Via pessoas capazes e com medo de informática e não entendia. Agora estou na mesma situação. Mas só por alguns dias. Logo vou aprender a manejar tudo que vocês têm (aponta para os gravadores digitais).
Você acha que Chávez é condescendente com os guerrilheiros ?
Não sei nada das Farc nesse sentido. Mas elas sentem Chávez próximo. O que aprendi em todos estes anos sobre as Farc é que são uma organização autista, fechada. São de outro planeta, outra civilização. Usam outro parâmetro de lógica. Parece-me que, se as Farc se mantiverem alienadas do mundo, com tantos golpes que sofreram ultimamente, sua derrota militar vai ser fácil.
Há o que negociar com quem está em outro planeta?
Acho que há o que negociar. Há pessoas que podem servir de ponte entre o estágio pré-histórico deles e o mundo atual. Creio que há pessoas que têm essa habilidade.
Só Chávez? Por que não Kirchner ou Lula?
Por alguma razão, as Farc acham que Chávez fala seu idioma.
No que Lula poderia ajudar?
Ele pode ajudar a melhorar a relação entre Chávez e Uribe. Eu acho que Chávez pode ser o contato, o transmissor para as Farc. E necessitamos que Chávez e Uribe ajam juntos. Chávez pode ser ouvido. Uribe precisa tomar as decisões.
Você teme represália das Farc aos reféns que ainda estão na selva?
É possível que diminuam o tamanho da corrente que os prende do pescoço às árvores, que lhes tirem os sapatos. Vivemos uma época em que nos obrigaram a ficar 24 horas na selva sem sapatos. Havia escorpiões, aranhas, as concas - formigas grandes que picam e são venenosas. Andar descalço é um absurdo. Esse tipo de retaliação pode acontecer.
Sua família pediu que fique em Paris, por questões de segurança. Você recebeu alguma ameaça?
Graças a Deus, não. Entre outros motivos, porque não teriam como se comunicar comigo - não tenho celular, por exemplo. Mas estou preocupada. Luiz Eladio Pérez, que também foi refém, tem se dedicado a lutar pela liberdade de todos os demais. Ele me disse que o estão ameaçando. Ele pensa em deixar a Colômbia por alguns meses. Está muito angustiado com isso.
Há condições de segurança para voltar logo à Colômbia?
O que acontece com a marcha do dia 20 é que ela se presta muito a um atentado. Já tem muita propaganda, vai haver muita gente e será difícil controlar a multidão. É preciso que sejamos prudentes. Posso voltar a qualquer momento, mas se não aviso eles não terão tempo de preparar nada contra ninguém.
Você vai ao Brasil?
Sim. Vou a vários países.
Você voltou de seu cativeiro muito espiritualizada. Vem citando a Virgem de Guadalupe...
Venho citando todas as Virgens, em especial a de Guadalupe. Todas contribuíram para a minha libertação. Há Fátima, há Lourdes. Não sou espiritualista. Mas senti uma energia que me impactou muito quando estive no México e visitei a Basílica de Guadalupe. No cativeiro, tentava me conectar com essa energia, ou pelo menos com a sensação. Não vi luzes, nada especial. Mas era uma energia forte.
O que tudo isso mudou em sua vida, como mulher?
Aprendi a compreender os homens e sobre a relação dos homens com as mulheres. Cresci em uma família de mulheres, com um pai que aceitava com alegria o que nós, as mulheres, lhe dizíamos. Nunca tinha sentido o machismo. É mais do que a dominação. É uma necessidade de fazer mal à mulher. Parecem temer que a mulher possa manipulá-los, não pela força, mas pela inteligência.
Você está dividida entre as demandas de sua família e as de sua vida?
Tento simplesmente ir vencendo a batalha pouco a pouco. A primeira batalha era estar em minha terra, com os colombianos. A segunda era estar com a minha família na França. Depois, quero agradecer à Virgem. Depois quero descansar com meus filhos, com minha mãe, sem agenda, tranqüila, num lugar fechado ao público. Ainda não pude sentar e contar sobre o cativeiro.
Quer ser presidente?
Sempre me fazem essa pergunta. Incomoda-me um pouco, porque parece um objetivo em si. Não é meu objetivo.
Mas pode ser um meio para alcançar as transformações que você defende.
Claro, exatamente. Mas, agora, não é prioridade. Não quero ver isso como uma obsessão. Não quero mais isso de entrar na arena, combater gente... Essa política da agressão... A palavra "política" não me agrada.
Por quê?
Porque tem uma conotação de egoísmo, de picuinha, tudo o que não é bom. Precisamos encontrar outra palavra ou encontrar outra maneira, sem precisar utilizar os métodos convencionais.
E o amor?
E o amor... Tenho o meu marido. É preciso também que ele me siga. Enfim, não sei se ele vai querer me seguir. Mas tenho um marido e precisamos ver isso.
Na Colômbia há informações de que havia um grupo de mercenários que se organizava para tentar libertá-la. É verdade?
Não sei. Mas, se é verdade, é uma loucura. O êxito de uma operação só poderia se dar como aconteceu. Não foi disparado um tiro. Ninguém usou violência. Ninguém foi ameaçado. Foi uma montagem, uma armadilha, um ato de inteligência e picardia. Não foi pela força. Qualquer iniciativa que use a força é muito perigosa.
Qual é o vínculo das Farc com o narcotráfico?
Há maneiras muito precisas em que esse vínculo se manifestava. A primeira é que 90% dos guerrilheiros eram camponeses que cortavam a planta de coca e a levavam para o laboratório, onde seria mesclada com os químicos. Outra: todas as fazendas em que ficávamos haviam sido campos de coca. A coca é parte do sistema Farc.
Eladio Pérez disse que você chegou a ser ameaçada por outros reféns. É verdade?
Tivemos experiências duras.Mas não vou falar disso. Creio que a síntese do cativeiro é a profunda solidariedade que tiveram os militares e policiais com os meus companheiros de seqüestro. Se for recordar o que aconteceu, não vou recordar os pequenos insucessos. Vou lembrar dos momentos em que contamos com a solidariedade dos companheiros, em particular de William Pérez, enfermeiro do Exército. Ele usou sua experiência comigo no momento em que estive para morrer e me socorreu.
E sobre fugir a nado, foi verdade?
Sim, para o Brasil. O cálculo que fizemos foi que estávamos em rios da bacia do Amazonas. Tínhamos claro que, se nos deixássemos levar pela corrente, algum dia chegaríamos a Manaus. Ainda vou a Manaus, mas livre!
martes, julio 08, 2008
La tabla periódica de los enlaces de Internet
Todos los que nos ocupamos de navegar en Internet nos interesa tener a la mano y en un solo lugar todos los posibles enlace que son más comunes en el mundo digital. Pues bien, si hacen click arriba allí encontrarán esa posibilidad que estoy seguro será de una gran utilidad para todos ustedes.
Se llevará al cine el rescate de los rehenes
El séptimo arte no podía dejar pasar una historia tan mediática y jugosa como el secuestro y posterior rescate de Ingrid Betancourt, un drama con final feliz que ya prepara su salto a la gran pantalla. La cadena de televisión 'RCN' anunció que producirá, en colaboración con un gran estudio de Hollywood, una película sobre la operación militar que permitió el rescate de Betancourt y otros 14 rehenes en manos de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC).
Además, la propia Betancourt ya ha anunciado su intención de escribir una obra de teatro en la que relatará sus seis años de cautiverio.
El director colombiano Simón Brand será el encargado de dirigir la película que llevará a los cines de todo el mundo la 'Operación Jaque'. Según revela la propia cadena de televisión colombiana todavía falta "definir en qué idioma se escribirá el guión" y si la película se rodará "en Colombia o en Francia".
Brand, afincando en Los Angeles, debutó en la gran pantalla con 'Mentes en blanco' un thriller de terror psicológico protagonizado por Jim Caviezel ('La pasión'). Su última película es 'Paraíso Travel' un film basado en la novela homónima de su compatriota Jorge Franco, que narra la vida de los inmigrantes colombianos en Nueva York. Además, el director ha trabajado en varios videos musicales con estrellas de la talla de Alejandro Sanz, Enrique Iglesias, Paulina Rubio o Thalía.
Pero además de en la gran pantalla, la dramática historia de Ingrid Betancourt también podrá verse sobre las tablas del teatro en una obra del puño y letra de la protagonista. "No tengo la pretensión de escribir demasiado, pero quiero dejar un testimonio de lo que he vivido para que la gente comprenda que todos podemos ser ángeles o demonios para los demás", afirmó en una entrevista al periódico francés 'Le Journal du Dimanche' recogida por otr/press, en la que reveló que una obra de teatro, que escribirá ella misma, sería el vehículo ideal para trasladar al público fielmente su historia.
Francia "toma nota" del rechazo colombiano
PARIS (AFP) - Francia dijo el martes que "toma nota" del rechazo por Colombia de una misión de mediación europea por los rehenes de la guerrilla de las FARC y expresó su voluntad de seguir hablando con las autoridades del país sudamericano para ayudar a liberar a los cautivos.
Francia prometió a la franco-colombiana Ingrid Betancourt, liberada el miércoles de la semana pasada por el ejército colombiano, hacer todo lo posible para salvar otros rehenes.
Pero el gobierno colombiano afirmó el lunes que no tenía "confianza" en los emisarios francés y suizo y que tratará de establecer un contacto directo con los dirigentes de la guerrilla.
La misión de facilitación que asociaba a Francia, Suiza y España "fue estructurada y realizada de acuerdo con las autoridades colombianas", subrayó a la prensa el portavoz del ministerio francés de Relaciones exteriores, Eric Chevallier.
"Si las autoridades colombianas consideran que ya no es útil o que ya no le parece indicada su actuación en la dinámica que se perfila para obtener la liberación de los rehenes, tomamos acto y eso es todo", añadió.
"Si no es la buena modalidad para la continuación del proceso, seguiremos discutiendo con las autoridades colombianas para ver cuáles son las buenas modalidades", aseguró el funcionario.
The Great Wall of America
El diario Time desarrolla un reportaje sobre el Muro anti-inmigrantes que se ha construido en el lado de Arizona al Oeste de Naco. La pregunta que se hace el reportaje es la siguiente : este procedimiento realmente funciona ?
Fidel Castro in Farc hostage plea
Fidel Castro in Farc hostage plea
Castro criticised the Farc for using "cruel methods of kidnapping"
Cuba's former President Fidel Castro has called on the Colombian Farc rebel movement to release all of its remaining hostages.
His comments follow the rescue of Colombian politician Ingrid Betancourt and 14 others on Wednesday.
He said he had energetically criticised the "cruel methods of kidnapping and holding prisoners in the jungle".
But at the same time, Mr Castro added the rebel movement should not lay down its weapons.
He said that, during the past 50 years, those rebel groups that had yielded "did not survive to see the peace".
"I have openly and energetically criticised the objectively cruel methods of kidnapping and holding prisoners in the jungle," he wrote in an internet article posted on Sunday."If I may dare to suggest something to the Farc guerrillas, it is that they simply, by whatever means at their disposal, declare that they have unconditionally freed all the hostages and prisoners still under their control."
Fidel Castro's revolution in Cuba served as an inspiration to the Farc when it formed in the 1960s.
BBC Americas analyst Warren Bull says that with their movement in disarray the rebels may decide that the advice of a master strategist like Fidel Castro is not to be ignored if they want to ensure their long-term survival.
In June, Venezuelan President Hugo Chavez called on them to end their four-decade struggle and release all their hostages.
Tricked
Earlier, Ms Betancourt said she was planning to write a play about her experience of being held hostage by the Colombian rebels for six years.
Ms Betancourt wants to write a play about her captivity. She also said she had been given a clean bill of health after undergoing medical tests following her release from the Colombian jungle on Wednesday.
The former Colombian presidential candidate, who has dual French-Colombian nationality, was freed along with 14 other hostages after their captors were apparently tricked into handing them over to army personnel disguised as independent agency staff.
On Friday Ms Betancourt - who grew up, studied and raised her family in France - was flown from Colombia to Paris on a French presidential plane.
COLOMBIA MOLESTA CON INGRID
COLOMBIA MOLESTA CON INGRID POR
DECIR QUE FRANCIA LE SALVO LA VIDA
Provoca desazón que la ex rehén anuncie que, por temor, es improbable que asista a la marcha contra el secuestro
Por JOAQUIM IBARZ
BOGOTA (ENVIADO ESPECIAL)
El pedestal en el que los colombianos colocaron a Ingrid Betancourt comienza a resquebrajarse. Las grietas más visibles aparecieron con el anuncio en Paris de la ex rehén de que no asistirá a la marcha contra las FARC convocada para el 20 de julio en Bogotá. Ingrid alegó que su familia teme que pueda ser blanco de un atentado.
En Colombia no gustó que Ingrid viajara a Paris en el avión presidencial de Sarkozy al día siguiente de su rescate por el Ejército colombiano y que siga allí por tiempo indefinido. Ni 24 horas permaneció en Bogotá. Tampoco cayó bien que dijera “Francia me ha salvado la vida”. Entre otras cosas porque es una gran mentira, ya que fueron las Fuerzas Armadas de Colombia las que rescataron a los rehenes, sin intervención alguna de militares franceses. María Jimena Duzán, analista de la revista “Semana” y del diario “El Tiempo”, comenta a “La Vanguardia” que “Francia no salvó la vida de Ingrid, sino que prolongó su secuestro; si los franceses no la hubieran convertido en heroína es probable que la hubieran liberado antes; al compararla con Juana de Arco se transformó en un formidable botín de guerra para las FARC que no iban a soltar”. De hecho, la figura de Ingrid también fue usada en la guerra política que han sostenido el actual presidente Sarkozy y el ex primer ministro y ex ministro de Exteriores Dominique de Villepin.
El malestar de algunos colombianos por los elogios de Ingrid al papel de los franceses en su liberación es tan evidente que la pequeña Matilde, una niña de apenas doce años que escuchaba la conversación del periodista con sus padres, interrumpió la charla para decir: “A Ingrid la liberamos nosotros”.
Duzán resalta que Sarkozy fue quien hizo más promesas a las FARC –más que los presidentes Hugo Chávez y Rafael Correa- a cambio de la liberación de Ingrid. “Sarkozy les prometió que les quitaría la calificación de terrorista y las reconocería como fuerza beligerante”, señala María Jimena.
Aunque no lo han expresado en público, ni lo harán, los militares colombianos que arriesgaron su vida en la operación de rescate están molestos con las palabras de Ingrid en Paris. Fuentes del ministerio de Defensa nos han comentado que en el alto mando no gustó que Ingrid elogiara tanto el inexistente papel de Francia en su liberación y que el reconocimiento médico lo hiciera en un hospital de Paris mientras sus compañeros de cautiverio pasaron las revisiones en el hospital militar de Bogotá. Como si no tuviera confianza con los profesionales de su país.
En Colombia se valora que al marchar Ingrid tan rápido a Paris mostró sus prioridades. Optó por proyectar su imagen al lado de Sarkozy y desde una ciudad mediática como Paris.
El anuncio de Ingrid de que no estará en Bogotá el día 20 para participar en la marcha contra el secuestro, y que la seguirá desde Paris a través de una pantalla gigante, sentó aquí como un jarro de agua fría porque son muchos los colombianos que corren riesgos. En plan de chanza, más de uno nos comenta que si tiene miedo a asistir a una marcha en Colombia que se quede en Paris y busque la presidencia… de Francia.
El letrado Fernán García de la Torre comenta que el futuro político de Ingrid puede estar en riesgo por no dar la cara en su tierra. “Después de ser liberada, Ingrid apoyó la marcha del día 20. Es increíble que una persona que estuvo seis años con gente armada que te podía matar en cualquier momento diga ahora que no viene por temor. Es poco coherente”.
García de la Torre señala que Ingrid ahora es muy popular por la emotividad del momento, pero no posee capital político sólido, que “sólo lo podrá construir trabajando duro en su país, sin temores y sin riesgos”.
“Si Ingrid no quiere divorciarse del pueblo colombiano debe estar presente en la marcha del día 20 en apoyo a los secuestrados que aún están en poder de las FARC. Si quiere evitar riesgos, puede esperar a los manifestantes en la plaza Bolívar, punto final de la concentración, que es el lugar más seguro de Bogotá al estar junto a la residencia presidencial Casa de Nariño y al lado del Congreso”, comentó el periodista Luis Valle.
domingo, julio 06, 2008
Aprenda inglés viendo a los cantantes
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