sábado, diciembre 15, 2007

Venezuela : nueva oposición...

Sábado, Dezembro 15, 2007

La nueva oposición no sólo la está formando los nuevos partidos políticos jóvenes que han nacido al calor de esta supuesta "revolución", como PRIMERO JUSTICIA, PODEMOS, UN NUEVO TIEMPO y grupos opositores independientes que forman una colectividad de ciudadanos que en un 60% no apoyan los enfoques del Gobierno de Hugo Chávez. Es un ejemplo de la forma en que se hace política en un ambiente difícil. El pueblo venezolano después de 40 años de vivir en libertad democrática, con todos y sus defectos porque nada es perfecto,está demostrando madurez frente a estas crisis.

Una buena mayoría del pueblo desea dirimir estos conflictos por la vía del VOTO y nunca por una vía como la que seleccionó Chávez en su momento: o sea por la vía del GOLPE DE ESTADO. Hubo no hay duda una REBELION DE MILITARES que no quisieron sacar a la Calle los Tanques de Guerra en el Plan Avila porque sería una masacre entre los mismos venezolanos y fue cuando Chávez en la Isla de la Orchila pedía que lo dejaran ir a Cuba. El gran error fue no haber cumplido ese deseo...y ya vemos como ese error favoreció a Chávez cuando vuelve al poder. Pero la elección más importante será la de Gobernaciones y Alcaldías cuando llegue ese momento y la elección para Presidente en el año 2.012, cuando termine el mandato de Chávez.

11 comentarios:

Anónimo dijo...

VOCÊ AINDA PRETENDE PASSAR O REVEILLON LÁ NA BRANÇA?

O MEU CONSELHO: NÃO VÁ!



Antes que eu me esqueça, preciso esclarecer: esse meu relato é pura ficção!, cujo “input criativo” aconteceu ao ler o comentário SÃO PAULO é outro país, em um Blog editado em um outro país de língua portuguesa. Ao terminar de ler o “post” “SÃO PAULO é outro país”, imediatamente lembrei da minha última viagem a um país lá do velho continente europeu, país esse que há mais de 507 anos começou a ser invadido por nativos das antigas Nações Tupyi e Guaranyi, localizadas no Hemisfério Sul.

Quão triste e vergonhosa é a História de um país marcado por ações corruptas, incompetentes e negligentes de muitos dos eleitos e indicados para postos e cargos dos Três Poderes. Eleitos e indicados para servir apenas a Nação e, que jamais no desempenho de suas funções públicas poderiam atuar em defesa de causas próprias e dos interesses de seus “parentes e amigos” (e conseqüentes prejuízos causados à Nação).

História catastrófica registrada em livros “caixa dois” guardados em porões escuros e distantes dos Arquivos Oficiais, que direta e indiretamente comprovam a existência de crimes e prejuízos irrecuperáveis não apenas para a Nação, mas também à Humanidade. Crimes que se iniciam no topo da “pirâmide do poder central” e até chegar nas bases das “pirâmides de poder municipal” – dos municípios mais “ricos” aos mais pobres. Um estado calamitoso que influi na crescente degradação da moral e da ética pública, no aumento da violência e contribuindo para a desagregação familiar e social, no aumento dos assassinatos não investigados ou impunes pela ineficiência de ações da polícia e da Justiça, das mortes por balas perdidas, das mortes causadas por trágicos (e evitáveis) acidentes de trânsito urbano e rodoviário, aeronáuticos e navais, das mortes (evitáveis) ocorridas por culpa do desestruturado e corrompido sistema público de saúde, pela insuficiência aliada à corrupção avassaladora envolvendo serviços de fiscalizações que não impedem a sonegação de impostos, não impedem os desmatamentos que destroem de forma irreversível ecossistemas essenciais à vida. Impunidade campeando em todos os cantos da Nação, até mesmo facilitada pela falta de agentes ou pela morosidade da Justiça, que em tempos recentes até já dá sinais que está aceitando o “cabresto ideológico” de certos partidos políticos da “situação”. Impunidade facilitada pela realidade das polícias mal gerenciadas, desaparelhadas, mal remuneradas e sempre cortejada pelos organizados e cada vez mais evoluídos criminosos e corruptos de todas as espécies. Pela Educação desinteressada em formar crianças e jovens capazes de enfrentar a concorrência de um mundo globalizado e altamente dependente das novas “necessidades” tecnológicas, para não falarmos dos alunos “diplomados” apesar de não saberem ler ou escrever além de alguns nomes, apelidos, times de futebol e letreiros de alguns destinos do “bus” – ou, aqueles milhares de “privilegiados” que chegaram e suaram para pagar o terceiro grau em instituições privadas (ou, alguns mais carentes ainda, contemplados com bolsas do governo) – com pouquíssimas chances de empregos condizentes com a “profissão aprendida na faculdade”. Governos que não investem séria e intensivamente na Educação não desejam regimes democráticos e nem eliminar a miséria e tanto problemas sociais, apenas querem garantir o poder pelo poder e a glória de “estadista” reconhecido pela História, nem que seja apenas aquela registrada nos “livros caixa dois” ou quando muito, em alguns livros didáticos “oficiais” encomendados a “intelectuais mercenários à serviço educação”.

Por óbvias razões e também pelo temeroso respeito aos seus governantes e seus milhares de seguidores profissionais e centenas de milhares de voluntariosos puxa-sacos, não usarei o nome oficial desse país europeu. Vamos apelidá-lo de BRANÇA, que é a junção de BRANQUINHA e GASTANÇA, por essas simples razões:

- BRANQUINHA, em homenagem à famosa bebida típica local, que alguns dizem que aqueles que bebem em demasia têm ‘boas idéias’, tanto é que já descobriam que também poderá ser transformada em biocombustível, o combustível do futuro e que ajudará todas as nações miseráveis saírem da miséria!

- GASTANÇA, para lembrar o total descontrole com os gastos do dinheiro público e até mesmo as transferências diretas para “reservas pessoais impossíveis de serem contabilizadas”.

- Como ficaria esquisito e nada “comunicativo” a grafia “BRAN-ANÇA”, simplifiquei para BRANÇA, de forma que, em uma relação em ordem alfabética de países da Europa, a BRANÇA ficará antes e não incomodará a França e seu famosíssimo slogan “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

Na minha última viagem à BRANÇA, aproveitei e também visitei Paulynya, uma cidade de 65 mil habitantes e localizada na província de Saint Paul (SP). Nessa cidade, soube que o prefeito propôs e está aguardando a “sua sempre obediente” Câmara de Vereadores aprovar um projeto de lei que autoriza o pagamento de um abono mensal para cada policial PM lotado no destacamento policial do município (aprox. 60 PMs), no valor.de BÇ$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos bolças - sim, com “ç” e conforme determinou o seu idealizador, um presidente que nunca dantes havia existido um igual a ele), que pelas cotações do Dólar americano lá na BRANÇA equivalem a US$ 833.00). Além da PM e Corpo de Bombeiros, Paulynya conta com uma Guarda Municipal com aproximadamente 250 guardas devidamente desarmados e recebendo salário de no mínimo BÇ$ 2.200,00 (US$ 1,222.00), que é o piso do funcionalismo municipal (esclarecendo: esse "mínimo" conta com três abonos acumulados e no total de BÇ$ 1.500,00 – “parecendo ser” um ótimo “incentivo” para os milhares de votos de funcionários e familiares (um sonho sempre presente àqueles que continuam almejando conseguir um “emprego na prefeitura ou na câmara”). Alguns funcionários tem alguma vaga idéia do que essa situação gerada por abonos: “Se a 'situação' perder a eleição e resolver se vingar... poderá cancelar os três abonos acumulados e estaremos todos ferrados...”, enquanto outros são otimistas e acreditam que “depois de anos, é direito adquirido e ninguém conseguirá tirar de nós esses abonos”.

Lá na BRANÇA, durante as minhas “peregrinações” pelos botequins e portas de repartições públicas, era comum ouvir branceses conversando baixinho e sempre alertas contra os “Agentes Voluntários Da Guarda da Verdade Ideológica Neo-Bolivarianos”. Alguns papos interessantes que eu escutei:

- “Que diferença faz ‘pouco’ ou ‘muito’ policiais nas ruas da BRANÇA, se os bandidos de maior potencial criminoso não andam a pé, nem de bicicleta ou de “automóvel velho" e, INCRÍVEL, muito desses são eleitos pelo próprio povo? Se muitos que ocupam cargos públicos são indicados pelos eleitos?...”

- “É muito pouco contarmos com uma pequena parcela do efetivo da polícia federal brancesa para entrar e fazer o policiamento preventivo e repressivo contra os bandidos de colarinho branco alocados em gabinetes, corredores, dispensas, almoxarifados, garagens, salas e ante-salas do ‘poder legalmente constituído’. Se, por algum milagre, ocorrer o aumento do efetivo e capacidade desse policiamento ‘especial e prioritário’, nem precisaremos mais de policiamento ostensivo nas ruas, avenidas, travessas, vielas e becos sem-saída, pois haverá escolas de verdade, empregos e tantas outras boas e saudáveis oportunidades para o povo. Desse dia em diante, mesmo o Voto não sendo mais Obrigatório, os eleitores comparecerão em peso às urnas porque saberão que não se pode baixar a guarda, jamais!...”

Não pensem vocês, meus caros patrícios e que não têm nada em comum com os branceses, que Paulynya seja uma FELIZ cidade brancesa e "modelo exemplar" de competência e probidade administrativa para os demais municípios desse país. Apesar do governo municipal ser “altamente motivado a governar e investir” e sempre procurando, criando e tentando viabilizar “idéias hollywoodianas” através de projetos invejáveis até mesmo para muitas cidades do “primeiro mundo”, projetos do tipo “construir uma pirâmide sobre uma igreja católica e um arremedo de museu com telhas do tempo que eram moldadas nas cochas de escravos”, ou estúdios cinematográficos para competir com Hollywood! Também pudera, a receita anual já está ultrapassando a casa de BÇ$ 1.000.000.000,00 (US$ 555 MILHÕES!). Por outro lado, não tem como os munícipes não desconfiarem que possa existir um enorme "sumidouro" de dinheiro público municipal. Mas, como é típico do povo brancês, muitos (a maioria) dos munícipes ‘paulynyenses’ “parecem” fazer de conta que não estão percebendo nada de errado, ou então, muitos ainda não perceberam porque realmente ignoram o quanto e o que significa um orçamento municipal de um bilhão de reais para um cidade de 65 mil habitantes!

Da mesma forma que outras províncias das regiões sul, sudeste e parte do centro-oeste da BRANÇA, também a província de Saint Paul (SP) só não consegue ser um "país melhor ainda” porque tem que contribuir "além da obrigação" para a “reposição de dinheiro” exigida pela insaciável GRANDE-MÁQUINA PÚBLICA FEDERAL BRANCESA e máquinas e maquininhas provinciais e municipais altamente dependentes das benesses do governo, todas sempre trabalhando sem parar para pagar todas as contas reais, fraudes e mais fraudes, além de cobrir os rombos de tantas e “inéditas” maracutaias aprontadas por aloprados lotados nos governos federal, provinciais e municipais – principalmente, nas províncias e municípios que compõem a maioria dos parceiros políticos do governo federal brancês.

Branceses esclarecidos do sul e sudeste e parte do centro-oeste, as regiões mais capitalizadas, industrializadas e produtoras de alimentos e que mais contribuem para os cofres do governo federal da BRANÇA, não têm o mesmo peso político que as demais regiões, pois a maioria do poder é composta por senadores e deputados federais eleitos pelas regiões norte e nordeste da BRANÇA, típicas regiões de coronéis e históricos currais eleitorais, onde a miséria local é usada e abusada para justificar a liberação de verbas e mais verbas federais, que explicam a riqueza acumulada pelos poderosos políticos e seus comparsas empresários, todos exímios manipuladores de “votos pró governo” versus “divisão” do único “produto” produzidos por eles: o "Orçamento" Brancês. Bolam projetos que jamais serão realizados (mas, no mínimo, são liberadas polpudas verbas para os “estudos preliminares, viabilidade econômica e social, detalhamentos, etc”), outro certo tanto de projetos parcialmente realizados e abandonados “por falta de verbas complementares ou por embargos judiciais provocados por ‘desmancha-prazeres’ da oposição ou por 'aliados' insatisfeitos porque não entraram na divisão da bufunfa” – e, finalmente, por muitos outros projetos e dispêndios porcamente realizados – mas, sempre com o “pequeno detalhe”: a existência “sagrada” do SUPER-FATURAMENTO.

Muitos branceses são revoltados e até exageram ao comentar que logo andarão iguais aos invasores nativos vindos do Hemisfério Sul, que há 500 e poucos anos atrás começaram a abandonar uma tal “Terra de Santa Cruz” (denominação indevida e dada por um escriba lusitano), tudo por culpa de um tal Cabral que ofereceu carona para alguns nativos. E esses “caronas” não pararam mais: continuaram sendo oferecidas pelos gananciosos ‘caraveleiros’ em troca de trabalho, em milhares de viagens de caravelas transportando pau-brasil e uma infinidade de madeiras nobres, ouro e tantas pedras preciosas para a Europa e, mais recentemente, através da exportação de milharess de “clandestinos” e, também, de algo que eles aceitam de bom grado: as entradas autorizadas e sempre bem-vindas (!?) de mulatas e jogadores de futebol.

Ouvindo as opiniões de um seleto grupo de intelectuais branceses, fiquei sabendo que um dos maiores castigos impostos ao povo brancês foi o Voto Obrigatório, além da manipulação da maioria dos eleitores para votar nos “candidatos certos”, habilmente vendidos pela mídia e seus brilhantes marqueteiros políticos. Um argumento infalível e a favor de um CANDIDATO “MARCADO PARA VENCER”: “esse é o menos pior” (só não falam o restante do “argumento”: “entre os piores bandidos de colarinho branco...”). A “oferta pública” dos candidato mais dispostos em “investir” na candidutura (e em negócios futuros) é reforçada por “honorários” pagos aos “analistas e comentaristas políticos” da mídia “oficial” e “da mídia independente contratada e há anos subvencionadas pelas verbas de publicidade do governo e estatais”. Perguntei qual a razão para esse terrível castigo que é o voto obrigatório e as forças manipuladoras que ditam os resultados das eleições. A resposta, foi: “Por causa de tantos pecados, de tantos crimes cometidos aqui na BRANÇA desde o ano de 1.500, quando aquelas malditas caravelas de Cabral começaram a dar carona para nativos do Hemisfério Sul...”. Quando ouvi essa resposta, comecei a rir e logo em seguida, senti um desespero... comecei a me sentir um autêntico brancês, uma sensação tremendamente angustiante, que tanto me marcou, que continuo tendo pesadelos e mesmo quando acordo, leva alguns minutos para perceber que não estou mais na BRANÇA.

Ufa! Não é fácil descrever a realidade da BRANÇA, lugar para onde eu não pretendo mais retornar, mesmo sabendo e sentindo na pele a minha realidade e sina, mesmo sabendo do prenúncio de nuvens aterradoras que estão se formando no Hemisfério Sul, causadas pelo fenômeno ideológico denominado de CEL. MIERDA ROJA (“Cel.”, abreviatura de Coronel e não de “celular”, por se tratar do mentor do plano de proliferação de "células ideológicas cancerígenas pró ditadura continental, ou como o próprio mentor e seguidores preferem dizer para 'dourar a pílula': Bolivarismo do século XXI"). Muitos daqueles que se dizem defensores da democracia e atentos contra implantações de ditaduras, ainda estão acomodados e passivos em relação aos claros avanços do fenômeno ditatorial CEL. MIERDA ROJA. E justo país onde nasceu CEL. MIERDA ROJA, apesar dos bilhões de dólares auferidos pela venda do petróleo, os efeitos desastrosos do fenômeno bolivariano do século XXI já são notados nos mercados públicos, feiras e supermercados: a inaceitável falta de papel higiênico, sabão, sabonete, detergente, medicamentos, banana, carne, máquinas e equipamentos, peças de reposição, etc. O objetivo final do CEL. MIERDA ROJA é a constituição da “CONFEDERAÇÃO DE REPÚBLICAS BOLIVARIANAS, MARTIANAS, CARIBENHAS E SUL-AMERICANAS”. Se o objetivo do CEL. MIERDA ROJA se transformar em terrível realidade, eu terei que apelar para a minha “profissão esperança” e habilidade para “dar um jeitinho em tudo nessa vida”, que herdei dos meus ancestrais, pondo em prática um método que até agora foi infalível: inventa-se uma "crença otimista"! Sou rápido, sou ligeiro e já inventei a minha mais nova “crença otimista”: “A minha Pátria continuará sendo ’pelo menos 51% SOBERANA’, graças ao domínio tecnológico de produção de 'Branquinha', grande estimuladora de boas idéias! Domínio tecnológico esse, que não permitirá que os dólares do petróleo e do narcotráfico tomem conta do Hemisfério Sul!”

Muito Obrigado, para todos aqueles que leram esse meu "fictício" relato até o final!

Anónimo dijo...

Quinta-feira, Dezembro 27, 2007

"Colômbia, Venezuela, Brasil: o delírio coletivo

Não. Não é a primeira vez que a estupidez toma conta do mundo, de vários atores ao mesmo tempo, das mais variadas tendências e com moralidades as mais diversas. Refiro-me à “concertação” internacional (como diria Tarso Genro), liderada por Hugo Chávez, para libertar os reféns feitos pelas Farc. Comecemos pelo óbvio: todas as hostilidades do bufão de Caracas, até hoje, foram dirigidas contra o governo constitucional da Colômbia; jamais contra a guerrilha. O ditador venezuelano diz querer conversar com o líder dos narcoterroristas. Chávez é aliado dos bandidos, não é negociador coisa nenhuma. Ao governo da Colômbia, dada a pressão internacional energúmena, bucéfala, estúpida, não restou outra saída a não ser aceitar essa “negociação”, que contará com observadores de outros países, inclusive do Brasil. Fazer o quê?

Mas é um absurdo sem medida. As Farc, que vivem do tráfico de drogas, do seqüestro, do assassinato, da chantagem, da violência, tornam-se, assim, vejam só, interlocutoras de governo legalmente constituídos. Ora, a negociação só caminhou para este terreno porque os bandidos, incluindo Chávez, viram no episódio um momento excepcional para fazer seu proselitismo. E é justamente a apologia da bandidagem política que Chávez pretende fazer.

Sim, já se cometeu antes o Tratado de Munique para vez se Hitler deixava a Europa em paz. Mas como? Só foi preciso o pacto porque ele era expansionista. Depois foi Stálin, o bigodudo, a fazer um acordo com o bigodinho. Deu no que deu. Estamos vivendo um daqueles momentos em que vários governos erram em cascata ao aceitar participar da pantomima de um ditador e de bandoleiros. Ou melhor: não é erro, é má-fé. Exceção feita à França, os demais países são aliados de Chávez – e isso inclui o governo Lula, que, acreditem, mais do que amigo do coronel palhaço, é parceiro dos narcoguerrilheiros. Saibam que o “bolivarianismo” não integra formalmente o Foro de São Paulo; o PT e as Farc, sim. Juntinhos. Se estão juntos no foro, é porque julgam que um tem o que dizer ao outro e que ambos podem aprender com a experiência alheia, certo?

Chávez deu uma coletiva ontem. Fez pouco caso de Lula e de Marco Aurélio Garcia, o brasileiro metido na história. Os jornalistas se divertiram a valer. O Apedeuta agora é motivo de pilhéria do chavismo. O vagabundo se referiu ao “portunhol” de Lula, que, segundo ele, está melhorando. Chegou a afirmar que, antes, pouco entendia o que falava o brasileiro. Lula se nega a aprender inglês (ou não consegue) porque quer impor a língua portuguesa... Menos diante de Chávez. Como já afirmei aqui, o lulismo só agüenta ser humilhado por gente inferior...

Eu não tenho dúvida de que estamos diante de um formidável delírio coletivo. Ainda olharemos espantados para estes dias, a menos que se generalize a prática de os terroristas seqüestrarem pessoas e depois exigirem uma junta de governos para libertar reféns. Isso só está acontecendo por causa de Hugo Chávez. Em algum momento, será preciso parar esse delinqüente. Por bem ou por bem – no caso dele, vale dizer: na eleição ou no porrete.

O que está em curso é um flerte descarado com o terrorismo. Imaginem se a moda pega... Não por acaso, a Al Qaeda já estuda a possibilidade de ter um braço legal. Por que não? Reitero: exceção feita a Sarkozy – que, nesse caso, erra gravemente -, os demais “observadores” são aliados de Chávez ou, pior, da narcoguerrilha mesmo. É o caso do Brasil. Por que Lula não mandou como representante Fernandinho Beira-Mar, que já fez negócio com os narcotraficantes? O único risco era elevar o quociente de inteligência do grupo. Na moral, não mudaria muita coisa.

Estou sendo muito severo? Não estou, não. Garcia é aliado político das Farc no foro; Beira-mar, na venda de drogas. Acho que o bandido que está preso está mais perto da natureza do negócio.


Por Reinaldo Azevedo "

Anónimo dijo...

"Os aviões de Chávez, que saem da Venezuela ao encontro dos guerrilheiros amigos das FARC, desta vez não correm riscos.

Não serão apedrejados por bolivianos revoltados contra a invasão do seu espaço aéreo, transportando armas e tropas de elite para a guarda pessoal de Evo Morales.

Não serão presos por policiais argentinos carregando uma maleta com 800.000 dólares para contribuir com a campanha eleitoral da presidenta Kirchner.

Não serão incomodados por autoridades, repetindo a operação desferida quando vieram ao Brasil seqüestrar dois atletas cubanos que pediam refúgio e que foram levados na calada da noite, para apodrecerem na prisão em Havana.

Os aviões de Chávez, desta vez, decolarão escoltados por fiéis escudeiros do Foro de São Paulo, debaixo da proteção da Cruz Vermelha. Se levam armas, remédios e dólares para financiar a narcoguerrilha, ninguém jamais vai saber. São aviões diplomáticos. Se por lá deixarão ajuda inestimável para os assassinos das FARC, ninguém saberá jamais. Serão lembrados apenas por trazerem três reféns, que deixam de ser moeda de troca e escudo humano, para voltar à vida na democracia colombiana. A liberdade tem um preço e os bandidos cobram alto por ela. Ou alguém acha que a libertação é apenas um gesto de boa vontade? "

Anónimo dijo...

O CEL. MIERDA ROJA por enquanto precisa dos figurantes Lula e Garcia.

O CEL. MIERDA ROJA merece ser reconhecido pela sua esperteza: não dá o menor espaço para os figurantes e, para não deixar dúvidas de que ele é o ator principal, sempre tira aquele sarrinho dos seus subalternos!

E Lula sorri, corado de vergonha e disfarçando, fazendo de conta que é apenas uma brncadeira do companheiro. E o Marco Aurélio "Top Top" Garcia alivia a barra dizendo que é um jeito carinhoso e amigo do CEL. MIERDA ROJA!

Gostei do elogio do CEL. MIERDA ROJA para o grande negociador internacional Marco Aurélio "Top Top" Garcia: "Garcia, em missão na Bolívia, ele me telefonou pedindo ajuda... 'tem muitas dinamites por aqui! Coronel, o que eu faço?'... e eu respondi, "Corra! Garcia, Corra!"...

E os petralhas (petistas) vibram com o CEL. MIERDA ROJA! (afinal, afinal, são todos viados ou são viados, mesmo?)

Anónimo dijo...

(Blog do Noblat - 28.12.2007)

"Por trás das nuvens de algodão doce

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

Quinta-feira, 27 de dezembro de 2007. O presidente L. I. L. da Silva fala à Nação, para as despedidas de 2007 e as boas-vindas ao Ano Novo. O cenário é encantador. Parece foto da ‘Architectural Digest’ de alguns anos atrás, antes da tecnologia invadir nossas casas. Uma parte da estante com os livros do dono da casa, todos muito bem encadernados, um vaso com flores nas cores do Natal e parte de uma confortável poltrona estofada em couro negro. À mesa, muito bem vestido e paginado, nosso mais brilhante ator, o Presidente da República.

O cenário, repito, é perfeito. As cores são suaves e até um pouco esmaecidas. Nada pode desviar nossa atenção: o personagem é que é importante. E seu pronunciamento, muito bem ensaiado. As palavras são as de um Chefe de Estado feliz, bem sucedido, sem problemas, minuto a minuto mais animado e otimista. Levanta os ânimos do mais empedernido dos cidadãos. Mas, de repente, um escorregão: aquele drible a mais que entrega o jogo para o adversário... Esquecido do papel de estadista que representa, dirigente de um país onde tudo é cor de rosa, L. I. L. da Silva diz que para a saúde faltará dinheiro, graças á atitude do Senado malvado, o Lobo Mau de Brasília.

Ele só fala em bilhões. Há bilhões para tudo. Teremos um país extraordinário, com portos, aeroportos, ferrovias, energia para tudo e todos, faculdades saindo pelo ladrão, segurança, empregos, esgotos, moradias, cadeias, celulares de terceira geração. Teremos, maravilha das maravilhas, a TV Digital e um canal público, uma TV do Estado para apresentar ao distinto público esses fatos assombrosos, com cenários cada vez mais bonitos, e um presidente cada vez mais entusiasmado.

Estamos no fim do ano. Segundo ouvi hoje num jornal de TV, uma das atribuições do presidente da República é ser otimista em sua mensagem de fim de ano. Espantosa constatação. Esqueço então o analfabetismo que cresce sem ruído, triste, medonho. Esqueço a observação de uma professora ao corrigir um ditado em que a criança, de dez anos, não soube escrever ‘pipoca’ e escreveu ‘linopa’: “a aluna apreendeu as vogais”. Esqueço, o mais depressa que posso, a menina presa no Pará, o menino assassinado por policiais em São Paulo, o rapaz acorrentado em Maceió. E as crianças dormindo nas ruas do Rio de Janeiro.

Procuro pensar nos shoppings lotados. Nas ruas de comércio atulhadas de gente. No Natal em que o povo, já satisfeito com o básico, agora comprou o supérfluo, como comemorou Sua Excelência, o Presidente da República Federativa do Brasil, ou seja, o homem que vive nestepaiz situado nas nuvens de algodão doce. Houve um tempo longínquo em que para votar era necessário ter bens, ser proprietário. Imagino que breve bastará apresentar umas tantas quantas notas fiscais.

Debater? Argumentar? Discutir? Dizem que contra fatos não há argumentos. Pois eu descobri que contra argumentos não há fatos. Como disse um leitor aqui do blog: “Foi um ótimo pronunciamento. Mazelas sempre haverá em qualquer governo. Falar dos resultados que, inclusive, estão estampados diariamente até nas mídias que fazem oposição, é que é o grande mérito. Que venha 2008 e a classe C continue celebrando junto com as classes A e B”.

Qual o fato contra esse argumento filho dileto da fé? A classe C está celebrando com a classe A e com a classe B! Adianta dizer alguma coisa? Não creio. O que adianta é dar tempo ao tempo e esperar que o mundo fique bonzinho como tem ficado até agora, para não atrapalhar os sonhos do homem que vive nas nuvens de algodão doce. Tomara que um dia seus sonhos se realizem.

Feliz 2008 para todos nós, sobretudo para os bebês que estão chegando. Saúde, Paz e Alegria. E que Deus nos abençoe. "

Anónimo dijo...

Revista VEJA - Retrospectiva 2007:

E os venezuelanos disseram “não” ao “sim”

Um resumo de um dos textos da retrospectiva internacional, da Revista Veja:

"Hugo Chávez perdeu a pose populista duas vezes em 2007. Por meio da indignação do rei Juan Carlos da Espanha, levou o inesquecível cala boca. Pela reação heróica do povo venezuelano, amargou a vitória do "não" no plebiscito que lhe daria quantos mandatos quisesse. Nas duas ocasiões, Chávez ficou tão desconcertado que interrompeu, ainda que brevemente, a torrente de barbaridades verbais com que tortura seu país e o mundo. A oposição venezuelana renasceu de fontes inesperadas: um movimento universitário liderado por um estudante que tem o improvável nome de Stalin González, um general que até o meio do ano era ministro da Defesa e muitos chavistas que, mesmo iludidos pela lábia populista, não quiseram dar um cheque em branco ao homem que chamou de "verdadeiros traidores" os que pensavam em votar "não". Em 2006, Chávez foi reeleito presidente com 7,3 milhões de votos. No plebiscito de dezembro, o "sim", derrotado, obteve 4,4 milhões. Chávez tem os meios e a disposição para conseguir seus fins – o poder absoluto –, mas a vitória do "não" foi um facho de luz num ano pouco auspicioso para as instituições democráticas. Entre os percalços, a perpetuação da dinastia Kirchner na Argentina e a da autocracia Putin na Rússia são alguns exemplos."

Anónimo dijo...

Cel. Chávez, ou vulgo CEL. MIERDA ROJA,O amigo do terror – Onda de seqüestros é crescente na Venezuela

Do Jornal "Folha de São Paulo":

"Os intensos esforços feitos por Chávez nos últimos meses para conseguir a libertação dos reféns mantidos pelas Farc na Colômbia têm provocado críticas dentro do país sobre a ineficiência do governo venezuelano diante da crescente indústria do seqüestro no país.Segundo a ONG Por uma Venezuela Livre de Seqüestros, foram registrados crimes desse tipo em 20 dos 24 Estados do país. Um dos mais afetados é o de Táchira, na fronteira com a Colômbia. Em geral, os raptos acontecem na zona rural e são atribuídos pelo governo venezuelano a grupos armados ilegais do país vizinho, inclusive guerrilheiros das Farc.Um dos casos mais conhecidos é o do fazendeiro Juan Pabón. Em 2003, sua mãe e seu irmão teriam sido levados e até hoje não foram liberados. "Nós nos sentimos tristes porque gostaríamos que a mesma prioridade que há para esses seqüestros colombianos ocorresse com nossos familiares. Nós nos sentimos praticamente abandonados", disse Pabón ontem a emissoras de TV locais."

Anónimo dijo...

Oliver Stone, o palhacinho amigo de Cel. Chávez, ou vulgo CEL. MIERDA ROJA, O Amigo do Terror, filmará tudo

Do Jornal "Folha de São Paulo":

"Fã declarado de Chávez, o cineasta americano Oliver Stone deverá filmar a entrega dos três reféns colombianos pelas Farc. O diretor de "Nascido em 4 de Julho" disse ontem, em rápida entrevista ao lado de Chávez, que o líder venezuelano é "um grande homem" e confirmou que participará da "missão humanitária" para recuperar os três seqüestrados. Disse que está na Venezuela realizando um documentário "sobre a América Latina e sobre os EUA". Questionado diretamente se filmaria a entrega dos reféns, foi interrompido pelo presidente do canal de TV Telesur, Andrés Izarra, que encerrou a entrevista: "Não podemos dar esse detalhe". "

Anónimo dijo...

Lá vai Cel. Chávez, ou vulgo CEL. MIERDA ROJA, O Amigo do Terror, BUSCAR OS "REFÉNS"

Do Jornal "Folha de São Paulo":

"Vestido de militar e acompanhado de um grupo eclético que incluía o ex-mandatário argentino Néstor Kirchner e o diretor Oliver Stone, o presidente Hugo Chávez deu início ontem à tarde à missão de recuperação de três colombianos seqüestrados pelas Farc. Com transmissão ao vivo por vários canais de TV venezuelanos, a operação começou com uma "inspeção" das aeronaves feita por Chávez e pelos enviados especiais de seis países convidados pela Venezuela, entre os quais o brasileiro Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência. A primeira fase da operação teve início no aeroporto de Santo Domingo, no Estado de Táchira (oeste), fronteiriço à Colômbia. Dois helicópteros venezuelanos identificados com o símbolo da Cruz Vermelha Internacional partiram por volta das 15h20 locais com destino à cidade colombiana de Villavicencio. No destino, os tripulantes -incluindo delegados da Cruz Vermelha-foram recebidos pelo alto comissário colombiano para a Paz, Luis Carlos Restrepo. "A partir deste momento, começamos uma operação coordenada com muita discrição", disse Restrepo. Os helicópteros partirão para buscar os seqüestrados em local e horário determinados pelas Farc. Segundo Garcia, os observadores embarcarão hoje, até meio-dia, rumo a Villavicencio, mas não há data marcada para a entrega dos reféns."

Anónimo dijo...

Jornal "O Estado de S. Paulo"

"Fracasso do resgate de reféns da Farc desgasta Chávez

Ação que deveria servir de propaganda para Chávez começa a virar pesadelo



O resgate de três reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), organizado por Hugo Chávez, deveria ter sido uma conquista para o líder venezuelano, ajudando-o a recuperar sua imagem na comunidade internacional. Mas o fracasso da operação acabou sendo um tiro no pé do governo de Caracas.

“O fracasso na libertação dos seqüestrados é muito negativo para Chávez, que montou toda uma parafernália publicitária, levou quatro helicópteros, chamou representantes internacionais e até (o cineasta americano) Oliver Stone para acompanhar o processo”, disse ao Estado Herbert Koeneke, cientista político da Universidade Simón Bolívar. “Ele está fazendo de tudo para recuperar sua imagem após a derrota eleitoral do dia 2 (quando os venezuelanos rejeitaram sua proposta de reforma constitucional), mas com o fracasso, cai a máscara do líder preocupado e solidário com os seqüestrados e fica a do político narcisista que tem apenas uma grande ânsia de aparecer.” "

Anónimo dijo...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Site do Jornal "O Estado de São Paulo"

"Após derrotas, Hugo Chávez ameniza o tom para 2008

Presidente venezuelano abandona retórica agressiva e promete solução para problemas internos do país


Brian Ellsworth, da Reuters

CARACAS - Se 2007 foi o ano em que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, semeou sua visão revolucionária do socialismo, 2008 pode ser a oportunidade do líder colocar a casa em ordem e mudar a sua retórica combativa. Derrotado no referendo para a sua proposta constitucional, desafiando a sua intenção de implantar um Estado socialista e garantir a sua eleição indefinida, Chávez parece mudar o seu discurso e concentrar-se nos problemas de seus simpatizantes e aliados.

O ex-militar agora se comprometeu a enfrentar problemas como o crime, a corrupção e a escassez de alimentos na véspera de anunciar a anistia aos seus adversários políticos vinculados ao falido golpe de Estado de 2002 contra o seu governo.

Ainda que o mandatário de 53 anos possa mudar a sua estratégia e adotar uma nova postura ofensiva, Chávez começou 2008 com um tom mais humilde, contrastando com o contundente discurso das nacionalizações e das reformas anunciadas há um ano e que foram trabalhadas durante 2007.

"Existem problemas práticos que não obedecem nenhuma ideologia e que devemos solucionar", afirmou Chávez em rede nacional durante o final de semana. Ele ainda prometeu combater a corrupção e "buscar formas de retificação e impulso econômico".

Seus comentários foram feitos após a derrota no referendo de dezembro e das crescentes reclamações de que o governo não fez o suficiente para lidar com o problema das ruas imundas de Caracas e em combater a maior taxa de inflação do Hemisfério Ocidental. A anistia para os participantes do golpe e aos dissidentes que perseguiu nos últimos cinco anos indicam que o presidente busca uma ponte com a oposição, que venceu Chávez pela primeira vez desde 1988.

Chávez, aliado do líder cubano Fidel Castro, obteve o seu suporte político por meio de confrontos abertos contra Washington e programas sociais que beneficiam os mais carentes, financiados com a receita do petróleo. O governo venezuelano começou no ano passado com as nacionalizações das maiores companhias privadas de telecomunicações e eletricidade, além de expulsar gigantes corporações com projetos petroleiros.



Porém, segundo analistas, Chávez começou a perder o apoio de suas bases em maio de 2007, ao tirar do ar o canal de televisão privado mais popular do país por um suposto apoio ao golpe de 2002, tirando do ar telenovelas e programas de concursos que satisfaziam grande parte da classe trabalhadora venezuelana. O fim da RCTV e as longas e demoradas filas de espera nos supermercados por conta da escassez de produtos como leite, ovos e carne, gerada pelo controle estatal dos preços, frustraram ainda mais a população."